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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou partidários para tática de última hora que é sempre adotada pelo chavismo em eleições
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou partidários para tática de última hora que é sempre adotada pelo chavismo em eleições| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou seus partidários neste domingo (28) para realizarem a chamada Operação Remate e mobilizar eleitores em apoio à sua candidatura à reeleição, em um momento em que as eleições estão em pleno andamento e a divulgação de propaganda e de propaganda política é proibida.

A Operação Remate, com a qual os eleitores venezuelanos estão acostumados sempre que há eleições no país, é uma prática comum do chavismo e consiste na distribuição de sacolas de alimentos, gasolina e outros benefícios para atrair os eleitores aos centros de votação.

Em um áudio transmitido pela emissora estatal VTV, Maduro convocou a coalizão de partidos políticos que o apoiam a iniciar essa operação “agora à tarde, conforme planejado”.

“Chegou a Operação Remate para consolidar a paz, a vitória da paz (...), vamos ao ‘remate’ como sabemos fazer, pela independência deste país”, disse o ditador venezuelano, que pediu aos membros dos diversos programas sociais que atendessem a esse chamado, entre eles os beneficiários de uma cesta de alimentos subsidiados pelo governo.

Maduro também se dirigiu aos “lutadores pela soberania e pela paz”, sem especificar a quem estava se dirigindo, e lembrou-lhes que à tarde “a segunda fase da mobilização continua com força”.

“Todos, vamos em frente, os movimentos indígenas e aborígenes da Venezuela, agora à tarde, com força para votar como planejado, e as forças das missões [programas sociais]”, declarou Maduro.

“Essa operação é para continuar a ter um processo sem mácula, brilhante e bonito”, acrescentou, em referência ao que acredita estar ocorrendo neste domingo em todo o país, onde mais de 21 milhões de pessoas estão convocadas às urnas.

“O que está acontecendo é lindo, estou muito feliz, estou muito, muito feliz e estamos avançando”, afirmou.

O ditador venezuelano, que votou no início da manhã, enfrenta nove concorrentes, entre eles o líder da principal plataforma opositora, Edmundo González Urrutia.

Conteúdo editado por:Fábio Galão
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