Roman Abramóvich queria uma mansão no Upper East Side de Nova York e agora vai ter uma. Para isso, repetiu a tática que usou em Londres: comprar vários prédios para uni-los e fazer uma mansão. Na capital londrina, gastou 115 milhões de euros e em Nova York vai pelo mesmo caminho.
Inicialmente, o magnata russo tinha outros planos para alcançar seu sonho. Tentou comprar o histórico edifício Berwind, mas não conseguiu. Assim está copiando Madonna, que também comprou vários imóveis para transformá-los de acordo com seu gosto.
O dono do time de futebol britânico Chelsea quer se instalar na Rua 75. Com um fortuna estimada em US$ 9,3 bilhões, Abramóvich disputava a compra do prédio com a proprietária Angelika Ivanc. No Berwind, viveu o magnata britânico Howard Ronson.
Situado em uma área luxuosa de Manhattan, na esquina da Rua 64 cim a Quinta Avenida, em frente ao zoológico do Central Park, o edifício chegou a receber uma proposta de compra de US$ 65 milhões do magnata russo, uma cifra que bateu o recorde na cidade. O valor se explica porque quase não há mais edifícios desse tipo na cidade e a propriedade de Ivanc era crucial para devolver à mansão ao seu estilo renascentista original, como também queria Ronson.
A nova jogada imobiliária de Abramóvich está composta agora com a Rua 75, onde comprou duas casas por US$ 48 milhões. Anteontem, o "New York Post" falava que um misterioso empresário russo acabara de comprar o edifício que ficava no meio dos dois, e tudo indica que se trata de Abramóvich. Essa aquisição o permitira construir uma casa única.
Nunca terá a originalidade do edifício Berwind, mas terá o tamanho necessário para disputar a classificação de maior mansão de Nova York. O valor total das três propriedades superaria os R$ 144 milhões, sem contar a obras de reforma e decoração.
Os vendedores das propriedades da Rua 75 dizem desconhecer que Abramóvich estava por trás das operações. Pensavam que se tratava de mais um comprador russo mas que buscava propriedades em Nova York. Eles agora comentam que se soubessem que se tratava do dono do Chelsea teriam pedido mais dinheiro.
Manhattan é uma espécie de porto seguro para as fortunas dos magnatas. Ali está o mercado de luxo mais atrativo, depois de Londres. Alguns apartamentos custam mais que US$ 100 milhões.
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