A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a principal confederação sindical da Argentina, convocou nesta quinta-feira (28) uma greve geral para o dia 24 de janeiro em “protesto” contra as amplas reformas promovidas pelo governo de Javier Milei.
De acordo com um comunicado do órgão, também foi convocada uma manifestação em frente ao Congresso Nacional, entre outras medidas de protesto para esse dia.
O Comitê Central Confederal da CGT - que é ligado ao peronismo - aprovou a apresentação de uma ação legal contra o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) assinado em 20 de dezembro por Milei e que entrará em vigor nesta sexta-feira (29).
O decreto efetivamente desregulamenta a economia argentina e, entre outras coisas, incorpora medidas para tornar o mercado de trabalho mais flexível e afeta os serviços de saúde prestados pelos sindicatos.
O comitê da CGT também rejeita o projeto de lei apresentado pelo governo ao parlamento nesta quarta-feira (27), que, se aprovado, concederia amplos poderes extraordinários a Milei, que assumiu a presidência da Argentina no último dia 10.
A CGT concordou em se reunir com as demais federações trabalhistas da Argentina para articular medidas conjuntas.
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