O trabalho na principal mina de estanho da Bolívia, Huanuni, será normalizado a partir deste sábado (25) depois de uma greve de 18 dias que levou a uma perda de produção de pelo menos 8 milhões de dólares, disseram neste sábado fontes da empresa estatal.

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A paralisação foi parte de um protesto nacional convocado pela Central Operária Boliviana (COB) por um aumento das aposentadorias e que só conseguiu do governo de esquerda de Evo Morales o compromisso de estudar o pedido no prazo de um mês.

O Sindicato dos Mineiros de Huanuni disse em comunicado que o trabalho na mina localizada em um planalto, a 250 quilômetros ao sul de La Paz, começou a ser reativado na sexta-feira e que alcançará plena normalidade neste sábado, quatro dias depois que a COB pôs fim ao protesto.

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"O Sindicato dos Mineiros de Huanuni declara estado de emergência por 30 dias, período em que a COB deve discutir com o governo os artigos observados na Lei 065 (de pensões)", afirmou um comunicado dos operários transmitido pela rádio sindical Nacional de Huanuni.

O protesto da central sindical pretendia que as aposentadorias fossem iguais aos salários, ao menos no setor mineral estatal.

A lei vigente desde 2010, que foi produto de um acordo entre o governo e a COB, permite a aposentadoria de homens a partir dos 58 anos e de mulheres a partir dos 55.