Mais de 12.800 pessoas foram retiradas de suas casas e levadas para abrigos nas Filipinas, neste domingo (11). De acordo com informações, elas foram evacuadas por estarem muito próximas à área onde pode ocorrer a possível erupção do vulcão Mayon, localizado a cerca de 330 quilômetros a sudeste da capital do país, Manila. O vulcão, que desde quinta-feira (8) está em alerta 3 (em uma escala cujo máximo é 5), continua produzindo terremotos vulcânicos e provocando deslizamentos de rochas pela região.
A agência governamental de gestão de desastres naturais das Filipinas informou neste domingo as mais de 12.804 pessoas de 3.538 famílias foram levadas para 22 centros de abrigo a menos de seis quilômetros do vulcão, que fica na província de Albay, no leste da ilha de Luzon.
Com a declaração de estado de calamidade na província na sexta-feira (9), as autoridades liberaram fundos de auxílio para ajudar essas famílias, que podem ser forçadas a permanecer nos centros por vários dias ou semanas, dependendo do risco de erupção.
A agência sismológica das Filipinas (Phivolcs) disse em um relatório neste domingo que 177 episódios de deslizamento de rochas e um terremoto vulcânico foram registrados ontem e mantiveram o alerta de nível 3 para o risco de erupção "nos próximos dias ou semanas".
Rochas e lava caíram a uma distância de até 700 metros da cratera, que continua a expelir cinzas e gás.
A atividade do magma na cratera e o aumento da pressão levaram ao surgimento de um novo domo de lava no cume, um monte circular que deslocou o anterior, de acordo com fotos divulgadas pela Phivolcs.
O Mayon, um dos vulcões mais ativos do arquipélago filipino, também é uma grande atração turística da região, devido à beleza de sua forma cônica quase perfeita. A última erupção dele ocorreu em 2018, quando dezenas de milhares de pessoas tiveram de ser evacuadas.
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