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O secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, disse que mais de 1,2 bilhões de pessoas estão vivendo com menos de US$ 1,25 por dia e 2,4 bilhões vivem com menos de US$ 2,00 por dia.

Ban destacou a crise de ebola na África Ocidental, dizendo que a doença não ameaça só a saúde, mas o progresso econômico e as incursões contra a pobreza a serem realizadas nos três países mais atingidos pela epidemia, Libéria, Serra Leoa e Guiné.

De acordo com um relatório da ONU divulgado nesta sexta-feira, elaborado por especialistas internacionais em desenvolvimento sustentável, são necessários cerca de US$ 66 bilhões anualmente para aumentar a renda das pessoas mais pobres para a marca de US$ 1,25 por dia.

O embaixador finlandês na ONU, Pertti Majanen, co-presidente do comitê de especialistas, disse que a ajuda governamental para países em desenvolvimento é cerca do dobro dessa quantidade.

O desafio, segundo o comitê, é que os países tenham sistemas financeiros que forneçam incentivos para realocar um porcentual dos recursos para programas de desenvolvimento, incluindo o combate à mudanças climáticas.

Majanen advertiu que ``se a situação do ebola realmente explodir e se tornar um grande problema em todo o mundo", o financiamento para o desenvolvimento sustentável pode ser severamente afetado.

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