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Repressão chavista

Mais de 1,2 mil pessoas já foram presas na Venezuela por protestarem contra fraude de Maduro

Mais de 1,2 mil pessoas já foram presas arbitrariamente na Venezuela por protestarem contra fraude de Maduro
Pessoas protestando em Caracas, na Venezuela (Foto: EFE/Henry Chirinos)

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A organização Foro Penal atualizou nesta quinta-feira (8) sua contagem e revelou que o número de pessoas presas pela repressão política em curso na Venezuela subiu para 1.229.

A repressão e as prisões arbitrárias tiveram início logo após série de protestos populares contra os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo, que proclamou a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais realizadas em 28 de julho.

Segundo o Foro Penal, Caracas tem liderado a lista de indivíduos presos arbitrariamente, com 225 detidos, seguida por Carabobo, com 197 pessoas presas. Anzoátegui, outro estado significativamente afetado pela repressão, conta com 114 detidos.

A situação na Venezuela tem sido extremamente delicada, com o chavismo já tendo realizado a prisão de diversos líderes políticos, incluindo a de María Oropeza e Carlos Chancellor, este último pai de um jogador da seleção venezuelana.

Do total de detidos, 157 são mulheres, 105 são adolescentes, 16 possuem deficiência e 5 são indígenas. A maior parte das prisões tem ocorrido em zonas populares e áreas de menor renda, onde a repressão tem sido mais severa, muitas vezes executada por grupos vinculados ao regime, como os chamados “Coletivos” e as “Unidades de Batalha de Carabobo”, descritos pelo regime como parte de um sistema de "inteligência popular".

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