Equipes de resgate no Nepal buscam sobreviventes de um terremoto de magnitude 6,4 na escala Richter, registrado às 23h47 desta sexta-feira (horário local, 18h02 no horário de Brasília), na região de Jajarkot, no oeste do país. Até a manhã deste sábado (4), já eram contabilizados mais de 150 mortos e centenas de feridos no maior abalo sísmico do Nepal em oito anos.
"O número de feridos pode chegar às centenas e as mortes também podem aumentar", disse Harish Chandra Sharma, funcionário do distrito de Jajarkot, à agência de notícias Reuters. Isso porque as equipes de resgate chegaram à área montanhosa perto do epicentro, que tem difícil acesso rodoviário, apenas na manhã deste sábado.
O Nepal está entre os países mais propensos a desastres naturais e tem uma população muito vulnerável, além de não ter infraestrutura suficiente para lidar com enchentes ou terremotos.
De acordo com a Parceria Asiática para a Preparação (APP), uma aliança criada para coordenar a resposta de emergência entre os países asiáticos, Katmandu é a capital nacional com o maior risco de terremotos entre 21 megacidades do mundo.
Em 25 de abril de 2015, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o Nepal, derrubando edifícios de vários andares em Katmandu e provocando deslizamentos de terra e avalanches nas montanhas. Cerca de 9 mil pessoas morreram e mais de 22 mil ficaram feridas. Cidades inteiras se tornaram escombros, com mais de um milhão de casas destruídas e um custo de 6 milhões de dólares para a economia.
Oito anos mais tarde, os trabalhos de reconstrução dos severos danos materiais ainda não foram concluídos.
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