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Agentes de saúde visitam casas na Colômbia para tentar conter o zika. | Raul Arboleda/AFP
Agentes de saúde visitam casas na Colômbia para tentar conter o zika.| Foto: Raul Arboleda/AFP

O departamento de saúde da Colômbia informou que 2.116 mulheres grávidas estão infectadas com zika no país, em pronunciamento no sábado (30). O vírus pode causar microcefalia nos bebês. Não há vacina ou tratamento.

Ao todo, há 20.297 casos confirmados de zika na Colômbia. Não há registros de mortes ou de bebês que nasceram com microcefalia no país até agora. A maior parte dos casos de zika foram registrados na área caribenha e no norte do país.

O governo colombiano pediu que as mulheres adiem a gravidez por até oito meses para evitar riscos. A expectativa é que até 700 mil casos sejam registrados no país.

O ministro da Saúde disse que o zika se enquadra nas situações em que o aborto é permitido no país, que incluem vítimas de estupro e problemas graves de saúde ou deformações fatais no feto.

No entanto, muitas mulheres, especialmente em lugares distantes das grandes cidades, sofrem para encontrar serviços regularizados de aborto mesmo quando a lei autoriza o procedimento. Com isso, o aborto ilegal é largamente disseminado. O Brasil soma 3.700 casos de microcefalia suspeitos de terem relação com o zika.

A Organização Mundial da Saúde estima que 4 milhões de pessoas nas Américas poderão ser infectadas pelo zika. A doença já foi registrada em 23 países e territórios do mundo.

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