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Mais de 2 mil militares e membros das forças de segurança morreram na Síria em nove meses, afirma uma carta enviada por este país às Nações Unidas e citada pela agência oficial Sana.

"Em resposta ao relatório falacioso (das Nações Unidas) sobre a situação na Síria (...), informamos o gabinete do Alto Comissariado dos Direitos Humanos que o número de mártires superou os 2.000 entre os membros das forças de segurança e do Exército", afirma a carta.

Por outro lado, Damasco denunciou "os relatórios mentirosos, politicamente motivados e distorcidos" do Alto Comissariado dos Direitos Humanos e da comissão internacional de investigação com mandato do Conselho de Direitos Humanos.

Em 2 de novembro, o Conselho dos Direitos Humanos da ONU condenou o regime de Damasco pelas "atrocidades" cometidas na Síria, em uma resolução adotada pela maioria de seus 47 membros - 37 a favor, seis abstenções e quatro contra: Cuba, Rússia, Equador e China.

A Síria dá conta de "centenas de terroristas que confessaram publicamente terem matado manifestantes, roubado e assassinado e divulgado informações falsas em troca de dinheiro entregue pelos países vizinhos".

O país acusa a comissão de estar "em sintonia com os planos de certos países que querem destruir a Síria e pressionar para obter uma intervenção militar (...) quando há graves violações sendo cometidas por grupos terroristas".

Segundo a última estimativa da ONU, a repressão aos manifestantes deixou mais de 5.000 mortos na Síria desde meados de março.

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