Prédio da Bolsa de Nova York, nos EUA| Foto: EFE/EPA/OLGA FEDOROVA
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Mais de 200 pessoas foram detidas em um protesto pró-Palestina realizado nesta segunda-feira (14) em frente à Bolsa de Valores de Nova York, nos EUA.

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Segundo informações da mídia local, o ato, organizado pelo grupo Jewish Voice for Peace (Voz Judaica pela Paz), atraiu cerca de 300 pessoas que “exigiam” o fim do apoio militar dos Estados Unidos a Israel, que neste momento combate o grupo terrorista Hamas em Gaza, onde ainda há reféns capturados durante o massacre feito pelos palestinos em solo israelense em 2023.

A polícia, que estabeleceu uma área de segurança ao redor da Bolsa, prendeu 206 pessoas durante o protesto. A maioria das detenções ocorreu por desobediência civil e e obstrução da administração pública, já que alguns manifestantes se prenderam às grades de proteção do prédio da bolsa, recusando-se a deixar o local. Em resposta, a porta-voz do departamento de polícia de Nova York afirmou que todas as prisões foram feitas de maneira “pacífica”.

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Conforme informações da agência Reuters, durante o protesto, os manifestantes se sentaram no asfalto, muitos deles com faixas e cartazes, entoando gritos como "Gaza vive!" e "Pare de financiar o genocídio".

O Jewish Voice for Peace alega que a Bolsa de Nova York tem lucrado com o que chamam de “genocídio” em Gaza. À ABC 7, canal local da emissora ABC, Beth Miller, diretora política do Jewish Voice for Peace, declarou: “O governo dos EUA está enviando bombas para Israel que estão sendo usadas para massacrar palestinos em Gaza e estamos exigindo que isso pare agora”.

Nas redes sociais, o grupo que organizou o protesto reiterou sua posição, dizendo: “À medida que Gaza é bombardeada, Wall Street prospera”. O Jewish Voice for Peace quer que o governo de Joe Biden, do Partido Democrata, estabeleça um embargo às armas enviadas a Israel, argumentando que “cada bomba enviada contribui para o genocídio contra os palestinos”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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