O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sábado que foram identificados mais de 230 espiões estrangeiros trabalhando no país em 2014, um aumento em relação aos anos anteriores.

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"A contraespionagem identificou neste ano mais de 230 funcionários de serviços de inteligência estrangeiros", disse o presidente russo durante uma cerimônia em homenagem ao serviço secreto russo.

Putin ressaltou que "a atividade dos serviços secretos estrangeiros que trabalham na Rússia cresceu", e pediu "concentração e mobilidade extremas para as unidades de contraespionagem" russas para responder ao desafio.

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O chefe do Kremlin, antigo agente da KGB soviética na Alemanha Oriental, afirmou que os serviços de inteligência russa devem reforçar a vigilância das fronteiras e analisar a situação internacional.

"São muitos os objetivos do Serviço de Inteligência Exterior, sobretudo no setor de previsões e análise dos riscos e ameaças potenciais, e também na avaliação da natureza e provável evolução de eventos internacionais", disse Putin.

Da mesma forma que fez tantas vezes durante as últimas semanas e meses, com as relações entre Rússia e Ocidente em seu pior momento histórico desde a queda da URSS pelo conflito da Ucrânia, Putin ressaltou sua determinação de defender a soberania do país.

"É óbvio que ninguém poderá nos assustar, conter ou isolar a Rússia. Nunca se pôde nem se poderá conseguir. Mas devemos estar preparados para superar algumas dificuldades e dar sempre uma resposta adequada a qualquer ameaça contra nossa soberania, a estabilidade e unidade de nossa sociedade", afirmou.

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