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Ao menos 32 navios procedentes de diversos países com todo tipo de provisões, como combustível, água, alimentos e remédios, estão ancoradas no porto de Trípoli à espera para desembarcar os suprimentos.

Os responsáveis rebeldes pela estabilização de Trípoli garantiram aos jornalistas estarem preparados, inclusive, para o pior dos cenários, como a possibilidade de o coronel Muammar Kadafi ter destruído instalações e infraestruturas essenciais.

Após os rebeldes terem assumido o comando de Trípoli, no fim de semana passado, a estabilidade da capital de 1,5 milhão de habitantes se transformou em prioridade para o Conselho Nacional de Transição (CNT), máxima autoridade dos insurgentes.

Até semana passado, o Conselho mantinha sua capital em Benghazi, segunda cidade do país, que fica ao leste da Líbia.

O CNT garantiu que 30 dias após sua completa mudança à capital de Benghazi começará a transição política na Líbia com a formação de Governo provisório designado pela autoridade rebelde.

Mas, por enquanto, a atenção está centrada no restabelecimento da segurança, no reabastecimento e nos serviços básicos como água e luz que permanecem cortados em quase toda a cidade.

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