Ouça este conteúdo
As Forças de Defesa de Israel (FDI) acompanharam a imprensa estrangeira até um assentamento no sul do país nesta terça-feira (10), no kibbutz de Kfar Aza, uma das áreas mais atingidas pelos ataques terroristas do Hamas após a invasão a partir da Faixa de Gaza no final de semana.
A mídia internacional traduziu a situação do local como "uma cena devastadora, com ar de morte", onde dezenas de corpos de civis, incluindo de aproximadamente 40 bebês, alguns decapitados, estavam espalhados no chão, entre casas e carros incendiados.
A informação foi divulgada primeiramente pelo portal de notícias i24News, com sede em Israel, que confirmou a morte das crianças com soldados das Forças Armadas israelenses.
"Muitos soldados convocados para o serviço de reserva foram vistos consolando uns aos outros depois do que testemunharam. Eles chegaram esperando o pior, mas as cenas estão além de qualquer coisa que se possa imaginar. Alguns soldados dizem que encontraram bebês com seus cabeças decepadas, famílias inteiras mortas a tiros em suas camas. Cerca de 40 bebês e crianças pequenas foram levados em macas – até agora", informou o i24News.
O general Itai Veruv, que acompanhou os jornalistas, afirmou que "ali não é um campo de batalha, uma guerra, você vê bebês, mães e pais em seus quartos, em suas salas de proteção. É um massacre, é uma atividade terrorista", disse o major israelense.
"É algo que nunca vi na minha vida, que costumávamos imaginar dos nossos avós, mas não algo que poderia acontecer na nova história", acrescentou.
O brutal ataque do Hamas contra Israel já provocou a morte de mais de 900 pessoas no território israelense. Em Gaza, os números chegam a 700 vítimas.