Mais de 400 passageiros e tripulantes que viajavam em dois cruzeiros em transatlânticos de luxo no Caribe, durante o Natal, foram afetados por vômitos e diarreia, provocadas possivelmente por uma infecção por norovírus, informaram neste domingo (30) os serviços de saúde dos Estados Unidos.

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Análises de laboratório estão sendo realizadas para determinar a origem dos agentes patógenos responsáveis pela gastroenterite, mas o mais provável é um norovírus, altamente contagioso.

Os dois navios, o "Queen Mary 2" da empresa Cunard e o "Emerald Princess" da empresa Princess Cruises, anunciaram a epidemia de gastroenterite aos serviços de saúde competentes, de acordo com as regras vigentes que obrigam as companhias a informar as autoridades quando mais de 2% dos passageiros e tripulantes foram afetados por uma doença.

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Uma epidemia similar afetou no início do mês o "Oriana", da P&0, durante um cruzeiro de 10 dias no Báltico. Trezentos dos 1.843 passageiros foram afetados pela doença.

De acordo com o diretor dos serviços de saúde para a navegação, Jaret Ames, este tipo de epidemia de gastroenterite é frequente nos navios e nos hospitais, que são lugares fechados onde as infecções podem facilmente ser transmitidas de uma pessoa a outra.

Os dois cruzeiros adotaram medidas para combater a epidemia, especialmente com o aumento dos procedimentos de limpeza e desinfecção, além de informações aos passageiros.

No "Queen Mary 2", que zarpou em 22 de dezembro de Nova York para uma viagem de 10 dias, 194 passageiros e 11 tripulantes foram contaminados, sobre um total de mais de 3.800 pessoas a bordo.

No "Emerald Princess", que chegou a Fort Lauderdale (Flórida) em 27 de dezembro, 189 passageiros e 31 tripulantes padecem da epidemia, entre as mais de 4.400 pessoas a bordo.

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