Mais de 50 militantes morreram no Paquistão após dois ataques aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirmou o capitão americano Donald Ryan, porta-voz da aliança internacional. Os helicópteros da Otan teriam partido do Afeganistão depois que militantes atacaram um pequeno posto afegão de segurança perto da fronteira com o país vizinho.

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Autoridades do Paquistão reclamam com frequência dos ataques em seu território, mas funcionários dos Estados Unidos afirmam que há um acordo permitindo essas ações. A Otan justificou os ataques, afirmando que usou seu "direito de legítima defesa".

O primeiro ataque ocorreu no sábado, após militantes sediados no Paquistão atacarem o posto avançado na província afegã de Khost. "Os helicópteros cruzaram a fronteira do Paquistão para enfrentar os insurgentes", disse o porta-voz. "A Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança no Afeganistão, liderada pela Otan) se reserva o direito de legítima defesa e é por isso que cruzou a fronteira com o Paquistão," acrescentou Ryan.

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O ataque matou 49 militantes, confirmou o major americano Michael Johnson, outro porta-voz da Isaf. O segundo ataque ocorreu quando os helicópteros regressavam à zona fronteiriça e foram atacados por insurgentes, segundo as informações oficiais. Mais quatro rebeldes foram mortos nesse confronto, afirmou Johnson.

Nesta segunda-feira, um míssil disparado por um avião não tripulado dos EUA matou mais dois insurgentes no Paquistão, segundo fontes locais do setor de segurança, que pediram anonimato. O ataque ocorreu em Khushali Toorikhel, distrito do Waziristão do Norte, zona onde há forte presença do Taleban e da Al-Qaeda. Com informações da Dow Jones.