Sessenta e um corpos foram encontrados em um crematório abandonado perto de Acapulco, estância turística decadente no oeste do México, relataram as autoridades nesta sexta-feira (6), acrescentando que acreditam ter sido um caso de negligência, e não de violência ligada às drogas.
A maioria dos corpos, vestidos, embalados em lençóis e polvilhados de cal, estava em decomposição. Eles foram descobertos a 211 quilômetros da cidade de Iguala, onde 43 estudantes foram sequestrados por policiais corruptos e aparentemente massacrados por membros de cartéis de droga.
"Temos a confirmação de que sessenta e um corpos foram encontrados", afirmou Miguel Ángel Godinez, procurador-geral do Estado de Guerrero, à Reuters. "Estamos falando de uma violação clara das leis sanitárias estaduais".
Ele disse que o crematório estava abandonado há meses, e que os moradores chamaram a polícia por causa do cheiro. Há uma criança entre os mortos, informou seu escritório.
O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, enfrenta sua pior crise por conta da maneira como o governo lidou com o desaparecimento dos estudantes. O caso escancarou a impunidade e a corrupção profundas do país e eclipsou seus esforços para chamar atenção para as reformas econômicas.
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