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Crise na Segurança Pública

Mais de 60 criminosos são presos por tentar tomar hospital para esconder membros de quadrilha no Equador

Fotografia cedida pelas Forças Armadas Militares do Equador que mostra vários oficiais detendo um grupo supostamente ligado a uma facção que age no país, em Yaguachi (Foto: EFE/Forças Armadas do Equador)

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Autoridades policiais do Equador prenderam 68 pessoas, neste domingo (21), por tentativa de invasão a um hospital na província de Guayas, no sudoeste do país. Os envolvidos são investigados por integrarem uma das facções criminosas que atuam na região.

Em um post na rede social X, a polícia informou que os homens entraram no hospital para "proteger um membro da sua organização", que foi encaminhado para a instituição de saúde após ser ferido. As autoridades ainda disseram que apreenderam armas de fogo e drogas com eles, além de descobrirem um centro de reabilitação clandestino onde se escondiam supostos membros da facção.

“Neutralizamos supostos terroristas que tentavam tomar as instalações de uma casa de saúde em Yaguachi, Guayas, com a intenção de proteger um membro de sua organização, o mesmo que foi internado como ferido nas primeiras horas da manhã", informou a polícia equatoriana no X.

Em uma das mídias publicadas na mesma rede social, é possível ver dezenas de homens utilizando apenasas roupas de baixo, deitados no chão com as mãos atrás da cabeça.

A operação ocorreu em um momento em que segue em vigência o estado de exceção no Equador, com toque de recolher noturno, bem como a declaração de conflito armado interno contra grupos do crime organizado.

Na semana passada, houve uma onda de ataques e ações violentas atribuídas a esses grupos, que incluíram sequestros de policiais, assassinatos, detonação de explosivos, incêndio de veículos, motins em prisões e a invasão a uma emissora de televisão por 13 homens encapuzados armados, agora detidos.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, identificou as gangues do crime organizado como grupos terroristas e atores beligerantes não estatais a serem neutralizados pelas Forças Armadas, que agora são responsáveis ​​pela segurança do país.

A crise teve início com a fuga da prisão de Adolfo Macías 'Fito', líder do grupo criminoso Los Choneros, antes que fosse transferido e isolado em uma prisão de segurança máxima.

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