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Crise

Mais de cem saques são registrados em apenas três meses na Venezuela

Imagem de saque em um mercado de Caracas divulgada no Twitter nesta segunda-feira (9). | /Reprodução
Imagem de saque em um mercado de Caracas divulgada no Twitter nesta segunda-feira (9). (Foto: /Reprodução)

Após a espera, em vão, pela venda de produtos subsidiados, uma multidão enfurecida saqueou nesta quarta-feira (11) três armazéns na cidade de Maracay, a 100 km de Caracas. Em tempos de escassez de mercadorias – sobretudo gêneros alimentícios –, incidentes do tipo têm sido frequentes no país. Segundo o coordenador do Observatório Venezuelano do Conflito Social, Marco Ponce, somente no primeiro trimestre deste ano já foram contabilizados 107 saques.

O mercado em Maracay estava protegido pela polícia desde terça-feira, quando as autoridades suspeitaram que os locais estavam estocando mercadorias para depois revendê-las. Consumidores pularam o portão e conseguiram entrar por uma brecha. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, incluindo três policiais.

Vídeos publicados nas redes sociais exibiam centenas de pessoas disputando pacotes de farinha de milho, massa e óleo, alimentos vendidos a preços regulados pelo governo socialista.

O país enfrenta escassez de dois terços de mercadorias essenciais, como alimentos e medicamentos. O desabastecimento obriga consumidores a enfrentarem longas filas para comprar produtos subsidiados. No fim de semana passado, uma multidão bloqueou a pista que liga a capital venezuelana com a cidade de Guarenas para protestar contra a falta de alimentos.

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