Militar votando neste domingo (21) no referendo de Daniel Noboa do Equador| Foto: Reprodução/EFE
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A polícia do Equador prendeu 1.156 pessoas em quase 7 mil operações ordinárias realizadas como parte do referendo e da consulta popular realizada no domingo (21), a pedido do presidente Daniel Noboa, para avançar com reformas na luta contra o crime organizado, justiça, investimentos e emprego, informaram as autoridades do país nesta segunda-feira (22).

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Em comunicado, a polícia disse que também apreendeu 98 armas de fogo, 356 armas brancas, 192 veículos e 430 motocicletas.

A maior parte do dia da eleição transcorreu sem problemas, mas na tarde de domingo foi confirmado o assassinato de um diretor de prisão na província litorânea de Manabí.

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A vítima foi Cosme Parrales, que era diretor da prisão El Rodeo, localizada na cidade de Portoviejo, segundo confirmou em comunicado no domingo o Serviço Nacional de Atenção Integral às Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI), a agência penitenciária estatal.

Foi o terceiro assassinato em cinco dias de uma autoridade no Equador, após as mortes na quarta-feira (17) e na sexta-feira (19) de dois prefeitos de municípios no sul do país, onde há atividades de mineração ilegal.

Os assassinatos ocorreram em um momento em que o Equador está imerso em um "conflito armado interno" decretado pelo presidente contra facções criminosas, que ele chama de terroristas e agentes não estatais beligerantes.

Precisamente, a maior parte do referendo e da consulta popular de Noboa estava relacionada a questões de segurança, que os equatorianos apoiaram de forma esmagadora nas urnas, de acordo com uma contagem rápida feita pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). (Com Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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