Dois jornalistas foram mortos a tiros na cidade de Olancho, na região oeste de Honduras, na América Central. Os radialistas Jose Bayardo, 52, e Manuel de Jesus Juarez, 55, foram mortos ontem na área rural do município, depois de deixarem a rádio Excelsior, onde trabalhavam. A informação foi dada hoje pelo promotor Wendy Caballero. Os investigadores ainda sabem qual foi a causa do ataque.
Com estes dois casos, sobe para cinco o número de jornalistas assassinados no país somente em março. Outros três jornalistas também foram mortos em emboscadas neste mês em Honduras, país dividido por questões políticas desde o ano passado, após o golpe de Estado que tirou do poder o presidente Manuel Zelaya.
O diretor da televisão estatal Tocoa, Nahum Palacios, foi assassinado em 14 de março na região próxima à costa caribenha, depois que seu carro foi interceptado por dois veículos. Três dias depois, o popular radialista David Meza foi morto próximo da cidade de La Ceiba. Joseph Ochoa, do Canal 51, que fica na capital Tegucigalpa, foi morto em 1º de março. No mesmo ataque, outra jornalista, Karol Cabrera também foi ferida. Em dezembro, a filha de Cabrera, que tinha 16 anos e estava grávida, também foi assassinada em uma emboscada.
Nenhum dos casos foi solucionado até o momento. O presidente da Associação Interamericana de Imprensa, Alejandro Aguirre, disse que é "muito preocupante o aumento da violência contra jornalistas na região"
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