Mais dois parlamentares do Partido Trabalhista pediram ao primeiro-ministro britânico Gordon Brown neste domingo (9) que fique de lado depois que uma eleição inconclusiva privou o partido de sua maioria no parlamento.
Os conservadores de centro-direita, agora o maior partido no parlamento, foram mantendo conversas com a minoria liberal-democratas de oposição neste domingo para tentar formar um governo.
Brown permanece como primeiro-ministro enquanto é aguardada a formação de um novo governo. Ele disse que o trabalhistas abrirão negociações com os liberais-democratas se não for selado um acordo com os conservadores.
No entanto, três deputados trabalhistas já convidaram Brown para sair após a sua derrota na eleição de quinta-feira, que deixou o partido à beira de perder o poder pela primeira vez desde 1997.
"Eu provavelmente falei com cerca de 15 parlamentares do Partido Trabalhista desde as eleições - alguns dos quais têm sido muito favoráveis a Gordon nos últimos três anos, alguns dos quais foram próximos da minha posição - e nenhum deles acha que ele deve permanecer" disse o trabalhista Graham Stringer disse à BBC Radio.
Kate Hoey, ex-ministra, também disse que Brown deve anunciar a sua intenção de sair.
John Mann, parlamentar por Bassetlaw, centro da Inglaterra, foi o primeiro a romper no sábado, quando disse que Brown havia custado votos ao partido na eleição. Mann disse que Brown deve se afastar antes que o partido realize sua reunião anual, em setembro.
Brown atuou como ministro das Finanças por uma década antes de substituir Tony Blair como primeiro-ministro em meados de 2007. Brown sobreviveu a várias tentativas por parte dos rebeldes do partido para derrubá-lo.
Ele retornou à sua residência oficial de Downing Street, no domingo.
Em um e-mail para os simpatizantes do partido, Brown agradeceu-lhes pelo seu trabalho durante a campanha, sem dar nenhuma indicação de que planeja sair.
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