Outros oito deputados do Equador que perderam seus mandatos chegaram na quinta-feira à Colômbia, um dia depois de seis legisladores do mesmo país terem pedido proteção à Chancelaria colombiana em Bogotá, informaram fontes governamentais.
O segundo grupo de legisladores equatorianos entrou na Colômbia pelo departamento colombiano de Nariño e visitou Luis Fernando Villota, prefeito de Ipiales (700 quilômetros ao sudoeste de Bogotá).
Porta-vozes de Prefeitura de Ipiales, cidade próxima à fronteira com a província equatoriana de El Carchi, disseram que os deputados recém-chegados à localidade foram Shirley Borja, Oswaldo Flores, Alfredo Bautista, Eduardo Montaño, Jorge Mejía, Rodolfo Maya, Edgar Espín e Fernando Romo, que se declararam "perseguidos políticos".
Estes deputados militam no Partido Renovador Institucional Ação Nacional (Prian), do ex-candidato presidencial Álvaro Noboa, e no Sociedade Patriótica, do destituído ex-governante Lúcio Gutiérrez.
A fonte disse não saber se o grupo irá para Bogotá.
Enquanto isso, a deputada Gloria Gallardo, do grupo que estava em Bogotá com medo de ser detido em território equatoriano, retornou hoje a Guayaquil (Equador).
Gallardo está entre os 24 legisladores cassados contra os quais uma promotora pediu que fosse emitida uma ordem de detenção.
Além de Gallardo, chegaram terça-feira a Bogotá Alfredo Serrano, Luis Fernando Torres, Alfonso Harb, Fernando Aguirre e Silka Sánchez, que esclareceram que não pediam asilo político, mas proteção.
Os governos da Colômbia e do Equador tentam solucionar os atritos diplomáticos bilaterais causados pela destruição de cultivos ilegais do lado colombiano.
Por isso, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, declarou na quarta que deveria ser "prudente" em seus comentários sobre um possível asilo.
Por sua vez, o presidente equatoriano, Rafael Correa, anunciou o retorno de seu embaixador em Bogotá, Alejandro Suárez, que tinha sido chamado para consultas em dezembro.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião