Bogotá A Corte Suprema de Justiça da Colômbia anunciou ontem estar investigando dois novos congressistas, dentro do escândalo causado pelo envolvimento de políticos do País com a organização paramilitar Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC).
O senador Habib Merheg e a deputada Karelli Patricia Lara, do Partido Liberal, foram convocados pela Sala Penal da Corte Suprema para prestar declaração voluntária. Com isso, sobe para 18 o número de congressistas investigados desde novembro, no escândalo da "parapolítica", causado pelas ligações de legisladores e funcionários do Parlamento com as AUC.
A Corte Suprema ordenou até agora a detenção de quatorze parlamentares, dos quais doze permanecem em uma prisão de Bogotá, e outros dois estão foragidos.
O escândalo teve origem com a divulgação de um pacto assinado em meados de 2001, por cerca de 30 políticos e autoridades com comandantes das AUC.
O documento, conhecido como "Pacto de Ralito", previa a união de políticos e paramilitares para tomar o controle do Norte da Colômbia. O escândalo também é investigado pela Procuradoria-Geral.
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