Bagdá Pelo menos 40 pessoas morreram ontem no Iraque em razão de uma série de atentados à bomba, a maioria contra membros das forças de segurança, enquanto o primeiro-ministro designado, Nuri al-Maliki, continuava negociando a formação de um novo governo.
O atentado mais grave foi cometido de forma simultânea por dois terroristas suicidas na rodovia que dá acesso ao aeroporto. Dirigindo veículos carregados de explosivos, eles arremeteram contra um posto de controle perto de uma base militar americana, matando 14 pessoas e ferindo outras 6.
Em Bagdá, morreram 19 pessoas e 28 ficaram feridas, algumas com gravidade, numa série de ataques rebeldes com bombas contra policiais iraquianos em missão de patrulha na cidade. Além disso, a polícia encontrou dez corpos de iraquianos executados a tiros abandonados em diversos bairros da cidade. "Todos apresentavam sinais de tortura", destacou um porta-voz do Ministério do Interior, atribuindo o fato à "guerra entre facções religiosas islâmicas (xiitas e sunitas)".
Ainda em Bagdá, dois guarda-costas do ministro das Relações Exteriores, o curdo Hoshiar Zebari, morreram e outros três receberam ferimentos durante um ataque de rebeldes sunitas contra um comboio oficial.
Em Baquba, cidade a 65 quilômetros ao norte da capital, militantes sunitas dinamitaram dois pequenos santuários xiita. Um ficou destruído, o outro, seriamente danificado.
Segundo ainda uma informação do Ministério do Interior, dois soldados britânicos morreram sábado à noite numa emboscada rebelde levada a cabo em Basra (550 quilômetros ao sul da Bagdá) contra uma patrulha do Exército.
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