A polícia da Alemanha investiga um novo incêndio registrado em um edifício preparado para acolher refugiados, desta vez na cidade de Meißem, no estado federado da Saxônia (leste do país), ao assumir que foi provocado.
As investigações são feitas pela unidade policial encarregada dos crimes de caráter extremista.
Os autores do incêndio forçaram a entrada do edifício e, explicou um porta-voz policial, o fogo começou passada pouco depois da meia-noite no primeiro apartamento do bloco, que estava vazio e preparado para receber 32 solicitantes de asilo.
Segundo a emissora regional “MDR”, aconteceu ontem na cidade um encontro de um grupo de ultradireitistas convocado através do Facebook com lemas como “Calar é dar razão”.
No entanto, a autodenominada “Iniciativa para a proteção da pátria” que organizou a reunião usou a página do evento para se desvincular do incêndio e de qualquer tipo de ataque: “não somos extremistas de direitas nem racistas”, ressaltou.
Meißem fica a cerca de 30 quilômetros da cidade de Freital, que esta semana esteve presente na imprensa alemães por causa dos contínuos protestos em frente a um antigo hotel de cidade reconvertido em centro de amparo para solicitantes de asilo.
O incêndio do albergue de Meißem lembra o registrado em abril em outro centro, situado na pequena cidade de Tröglitz, no estado da Saxônia-Anhalt, após semanas de protestos ultradireitistas que fizeram o prefeito renunciar, acossado por neonazistas.
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