Histórico
O ETA (Euskadi Ta askatasuna) nasceu no dia 31 de julho de 1959 na cidade de Bilbao. Acompanhe parte da história dessa organização:
Objetivo inicial
- A princípio, o grupo era formado fundamentalmente por estudantes radicais que planejavam representar uma alternativa ao Partido Nacionalista Basco, que atuava pela região.
Redirecionamento
- Em 1962 o grupo realizou sua primeira assembleia, na qual se definiu como "organização clandestina revolucionária". A partir de então, empreendem a luta armada pela libertação do País Basco.
País Basco
- Desde sua fundação, o ETA exige que os governos da França e da Espanha reconheçam a independência de Euskal Herria, o País Basco, que compreende os territórios de Álava, Guipúzcoa, Vizcaya, Navarra e os três territórios do País Basco Francês.
Primeira vítima
- A primeira vítima do grupo foi o guarda civil José Pardines Arcay, assassinado em 1968. Foi em 1973, porém, que o ETA eliminou um alvo do mais alto escalão político de Madri, o almirante Carrero Blanco, então presidente do governo espanhol.
Divisão
- Em 1974 o grupo enfrentou uma cisão. Um grupo propunha a insurreição popular, enquanto outro pregava a violência seletiva, contra alvos específicos. Assim, os separatistas se dividiram entre o ETA Militar e o ETA Político-militar. Este último deixou de existir oito anos depois.
Baixas
- Durante os anos em que atuou, o ETA sofreu diversas baixas devido às ações militares de França e Espanha contra suas lideranças.
Nova fratura
- Na segunda metade da década de 2000, o grupo viveu uma nova fratura entre a ala mais radical e a ala política, devido à ação das autoridades espanholas contra a organização. O ETA anuncia tréguas, mas não indica que abandonará as armas.
Londres - O grupo separatista basco ETA voltou a anunciar ontem um cessar-fogo, como havia feito em setembro de 2010. Disse que desta vez é "permanente, "geral e que poderá ser verificado por organismos internacionais.
Mas o governo espanhol afirmou que pode ser apenas mais um golpe do grupo terrorista, que em 2006 também anunciou sua renúncia à violência para na sequência colocar um carro-bomba no aeroporto madrileno de Barajas, que matou duas pessoas.
O ETA foi formado em 1959 e, desde o final dos anos 60, promove atos terroristas na luta pela independência do País Basco, região no norte da Espanha e sudoeste da França. Cerca de 850 pessoas foram mortas em suas ações nesse período.
Em comunicado, o grupo disse que agora acredita que a solução do problema "chegará por meio de um processo democrático que tenha a vontade do povo basco como máxima referência e o diálogo e a negociação como instrumentos.
A reação espanhola foi imediata. "Esse comunicado não serve. Tem que dar muito mais contundência, e não vamos nos permitir nenhum engano, afirmou o primeiro-ministro, José Luis Zapatero.
Antes, o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, já havia atacado o grupo. "Estamos diante de um ETA com a mesma arrogância, a mesma linguagem. Continuam a defender que o fim da violência tenha um preço, afirmou.
O ETA tem perdido forças nos últimos anos, com a prisão de várias figuras-chave em 2010. Agora muitos acreditam que o anúncio do cessar-fogo seja apenas uma tentativa do grupo de ganhar tempo para se reerguer.
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