O líder da centro-esquerda da Itália, Pier Luigi Bersani, disse nesta terça-feira (26) que assume a responsabilidade como líder da coalizão mais votada nas eleições gerais do país e anunciou que irá propor ao novo Parlamento um plano de governo com uma série de reformas.
Em seu primeiro comparecimento público após ser divulgado os resultados da votação, Bersani reconheceu que as eleições representaram uma rejeição à atual política. O líder disse que era consciente do "dramatismo""e dos "riscos" que existem para a Itália com o temor da ingovernabilidade, mas que, apesar disso, não quer se submeter a "diplomacias".
"Para nós se trata de perceber com simplicidade e consciência o que sai destas eleições, insistindo na vontade de sermos úteis ao nosso país. Nós, de todas as maneiras, recebemos destas eleições um grande senso de responsabilidade", afirmou Bersani.
Mais cedo, o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi pediu que seja feito um "sacrifício" para que o país consiga formar um governo, após sua coalizão de centro-direita ficar em segundo lugar na eleição parlamentar, que terminou ontem.O grupo liderado por Berlusconi conseguiu 30,7% dos votos no Senado, pouco menos dos 31,3% da centro-esquerda, de Pier Luigi Bersani. Na Câmara, a centro-esquerda conseguiu 29,54% dos votos, contra 29,13% da centro-direita.
Berlusconi pediu a recontagem dos votos para a Câmara, por considerar que a centro-direita venceu o pleito. A questão é fundamental, pois o sistema eleitoral italiano prevê a atribuição de uma série de cadeiras extras, em conceito de prêmio por maioria, à coalizão que obtém o maior número de votos.
Reforma tributária altera imposto caótico criado para durar “até o final dos tempos”
Falhas de “tribunais raciais” de universidades geram insegurança jurídica
Reconhecimento explícito: Lula enviará embaixadora para posse de Maduro na Venezuela
Lula mentiu tanto em 2024 que até uma agência de esquerda compilou suas fake news