A paquistanesa Malala Yousufzai, baleada na cabeça pelos talibãs há nove meses, fará um discurso nesta sexta-feira (12) na sede da ONU em Nova York, no dia em que ela completa 16 anos. O evento faz parte de uma campanha para garantir a educação gratuita e obrigatória para todas as crianças. As Nações Unidas declararam 12 de julho como o "Malala Day" (Dia de Malala).
É a primeira aparição pública da paquistanesa após se recuperar do ataque. A estudante voltou para a escola em março, depois de receber tratamento no Reino Unido.
Ela vai discursar para mais de 500 jovens líderes de todo o mundo em uma Assembleia de Jovens organizada pelo Presidente da Assembleia Geral, Vuk Jeremic, e o enviado especial da ONU para a educação global, Gordon Brown, o ex-primeiro-ministro britânico.
Para marcar o aniversário, a Unesco lançou um novo relatório chamado "Luta das crianças para ir à escola". Segundo o documento, 57 milhões de crianças no mundo não vão à escola e metade vive em países afetados por conflitos, como a Síria.
De acordo com o estudo, o número de crianças em idade escolar que não estão recebendo educação caiu de 60 milhões em 2008 para 57 milhões em 2011. Durante esse período, no entanto, a porcentagem de jovens em países afetados por conflitos que não estão em escola primária aumentou de 42% para 50%.
O relatório constatou ainda que 95% das 28,5 milhões de crianças que não estão recebendo educação primária vivem em países de baixa e baixa-média renda - 44% na África Subsaariana, 19% no sul e oeste da Ásia e 14% nos Estados árabes.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião