Malala Yousafzai, a adolescente paquistanesa que foi alvejada pelo Taleban por promover a educação para meninas, pediu aos líderes mundiais que proporcionem educação compulsória e gratuita para todas as crianças. A declaração foi feita durante discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira, programado para coincidir com seu aniversário de 16 anos.
Ao discursar para líderes jovens de mais de 100 países, ela pediu "uma luta global contra o analfabetismo, a pobreza e o terrorismo".
"Vamos pegar nossos livros e canetas", disse ela. "Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a solução".
A ONU declarou a data de seu aniversário, 12 de julho, como "Dia de Malala".
A paquistanesa foi alvejada na cabeça, numa tentativa de assassinado, quando voltava da escola no Vale do Swat, em outubro. Malala foi enviada de avião para ser tratada no Reino Unido e voltou a frequentar a escola neste ano, na cidade inglesa de Birmingham.
Segundo a organização Plan International, cerca de 57 milhões de crianças em idade escolar estão fora da escola, das quais 30 milhões são meninas. Cerca de um terço da meninas em todo o mundo têm negado o acesso à educação por causa da violência, discriminação, pobreza e práticas como o casamento na infância, informa a organização, sediada no Reino Unido.
Mais de 120 milhões de jovens entre 15 e 24 anos não têm habilidades básicas de leitura e escrita, segundo a ONU. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.
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