Malala Yousufzai, a jovem que levou um tiro na cabeça por fazer campanha pela educação de garotas no Paquistão, foi liberada nesta sexta-feira (4) do hospital onde estava internada em Birmingham, no Reino Unido. Ela foi atacada em novembro passado por radicais do Talibã, que acusam a menina de 15 anos de fazer campanha pró-Ocidente e contra o Islã.
Apesar da alta, Malala vai continuar em reabilitação em sua casa temporária no Reino Unido, segundo médicos. Ela contribuía para um blog da emissora BBC, onde escrevia sobre o dia a dia das meninas em seu país e a opressão do Talibã contra a educação de garotas.
A jovem foi atacada enquanto seguia para sua escola no Vale do Swat, região Norte do Paquistão. Ela levou dois tiros: um no pescoço e outro na cabeça. O ataque foi assumido pelo braço dos extremistas do Talibã no território paquistanês.
Em situação delicada, Malala foi transferida para o Reino Unido, onde foi submetida a cirurgias para a retirada das balas, e ficou internada no hospital Queen Elizabeth, para onde soldados britânicos feridos em conflito costumam ser levados.
Após a ataque, ela chegou a ser cogitada para o Prêmio Nobel da Paz de 2012, e seu pai ganhou um cargo diplomático na Inglaterra, o que dá garantias de que Malala permanecerá no Reino Unido enquanto necessitar de tratamento.
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