A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou nesta terça-feira (28) que 82 pessoas estão em observação no Mali por terem estado em contato com a criança que morreu de ebola no país na semana passada, embora, por enquanto, nenhuma delas tenha apresentado sintomas da doença. Entre as pessoas monitoradas, estão 11 profissionais de saúde.
O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, explicou em entrevista coletiva que permanecem no Mali três especialistas da OMS. Dois deles viajaram para Kayes, a cidade onde morreu a menina.
A criança contraiu a doença na Guiné, onde vivia, e após a morte de seu pai e de sua avó paterna, a avó materna decidiu levá-la ao Mali onde reside.
Durante a viagem, a menina apresentou sintomas da doença, como febre alta, vômitos e sangramentos, e, por isso, pode ter infectado outras pessoas.
A menina viajou de ônibus com a avó e foi internada na cidade de Kayes no dia 20 de outubro, mas morreu quatro dias depois.
Outros cinco especialistas devem chegar nas próximas horas tanto vindos de Genebra quanto do escritório regional da OMS para ajudar nas tarefas de detecção e controle de eventuais contatos.
Jasarevic explicou que os especialistas estão treinando as equipes médicas e funerárias sobre como evitar o contágio. Segundo ele, até o momento, a avó não apresentou sintomas.
O porta-voz lembrou, porém, que o período de incubação é de até 21 dias.A menina de dois anos foi a primeira vítima de ebola diagnosticada no Mali, o terceiro país da África a ter registrado um caso da doença vindo de um dos três países mais afetados: Guiné, Libéria e Serra Leoa.
Também houve registro de ebola na Nigéria e no Senegal, mas os países superaram a epidemia de ebola ao rastrearem e monitorarem todos aqueles em contato com infectados.
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