• Carregando...

As autoridades do Mali detiveram 29 pessoas em posse de armas e “material de guerra” na cidade de Gao, após o ataque de ontem contra um comboio da missão da ONU no Mali (Minusma), que deixou dois mortos.

O governo explicou que após o ataque membros das Forças Armadas e de segurança patrulharam a cidade de Gao e os arredores e detiveram 29 pessoas.

A ofensiva contra o comboio da Minusma foi perpetrada por “bandidos armados” que circulavam em uma moto e atacaram três caminhões da Minusma em uma intersecção entre Gossi e Gao deixando dois mortos e dois feridos.

A Minusma apontou hoje que os atacantes assassinaram “friamente” dois motoristas e depois atearam fogo aos caminhões.

Além disso, assinalou que os outros membros que estavam no comboio, integrado por civis que abastecem a Minusma, conseguiram escapar, mas um deles foi baleado.

Ontem, o grupo jihadista “Al-Mourabitoun”, liderado por Mokhtar Belmokhtar reivindicou esse atentado e afirmou que era contra os capacetes azuis nigerianos por causa da participação de seu presidente, Mohammed Issoufou, na manifestação que aconteceu na França em janeiro em solidariedade com ao massacre contra a revista “Charlie Hebdo”.

Também “Al-Mourabitoun” reivindicou em março o atentado contra um restaurante na capital malinesa, Bamaco, que matou cinco pessoas.

Atualmente há no Mali mais de 10.300 membros da Minusma, de várias nacionalidades, além de três mil franceses dentro da chamada Operação Barkhane de estabilização dos países do Sahel.

A situação política no país é instável desde que em 2012 o Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA), junto com outros grupos jihadistas, tomaram o controle do norte de país durante cerca de dez meses até serem teoricamente expulsos graças a uma intervenção internacional liderada pela França em janeiro de 2013.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]