SÃO PAULO - O ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PP), garantiu neste domingo que a informação de que receberia um pedido de prisão preventiva nos próximos dias é uma "cortina de fumaça" para esconder o que está acontecendo em Brasília.
Segundo ele, as alegadas razões para a prisão seriam denúncias do doleiro Vivaldo Alves, conhecido como Birigüi, que ele denunciou por tentativa de extorsão. Maluf afirma que o doleiro teria dito que tem uma conta no exterior e exigido US$ 5 milhões para não revelar à Polícia Federal, de quem esperaria o benefício da delação premiada, informações sobre ações irregulares do ex-prefeito.
- O que fez o delegado Protógenes Queiroz? Em vez de indiciar ele (Birigüi), que é dono da conta (no exterior), ele escapou, não foi nem indiciado. E nós que não temos nada que ver com o assunto, estamos naquilo que eu chamaria de cortina de fumaça para tentar, com o meu pedido (de prisão) ilegal, eu diria imoral, esconder tudo aquilo que está acontecendo em Brasília - criticou Maluf, em entrevista à rádio Bandeirantes de São Paulo.
Ele negou as informações de que ele e seu filho Flávio estariam fazendo ameaças e ofertas generosas em troca de falsos depoimentos ou ocultação de provas contra ele. O ex-prefeito paulistano reclamou da divulgação de escutas telefônicas feitas com autorização judicial.
- Se a Polícia Federal mandou gravar, com autorização da judicial, sob segredo de Justiça e dá (as gravações) para os jornais, você vê que o caso está sendo politizado. É um absurdo a quebra vulgar do direito à privacidade - criticou.
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