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Peronistas manifestaram apoio à vice-presidente argentina, cuja prisão e inabilitação perpétua para cargos públicos foram solicitadas pelo Ministério Público federal
Peronistas manifestaram apoio à vice-presidente argentina, cuja prisão e inabilitação perpétua para cargos públicos foram solicitadas pelo Ministério Público federal| Foto: EFE/Enrique Garcia Medina

Ao menos 14 policiais ficaram feridos e quatro pessoas foram presas no sábado (27) em Buenos Aires, durante uma manifestação de apoio à vice-presidente Cristina Kirchner que acabou em violência.

Segundo informações da imprensa argentina, os manifestantes marcharam até a região onde a peronista mora, no bairro da Recoleta, e o tumulto começou quando parte deles derrubou as cercas que haviam sido instaladas na área.

“Durante algumas horas, tivemos a manifestação de um grupo de pessoas que protestaram pacificamente, até que os violentos de sempre chegaram e começaram a empurrar, derrubar as cercas, atacar a polícia…”, afirmou o chefe de gabinete do governo da cidade de Buenos Aires, Felipe Miguel.

A polícia reagiu com gás lacrimogêneo e canhões de água. Não foram divulgados números de feridos do lado dos manifestantes.

Cristina Kirchner foi à rua e, num discurso de cerca de dez minutos, voltou a criticar a oposição e o Judiciário, elogiou seus apoiadores e pediu para que se dispersassem: “Vamos descansar um pouco, porque foi um longo dia”.

Na semana passada, o Ministério Público federal da Argentina pediu uma sentença de 12 anos de prisão e inabilitação perpétua para cargos públicos de Kirchner, no âmbito de um julgamento por supostas irregularidades na concessão de obras públicas quando era presidente (2007-2015).

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