ais de 40 mil pessoas protestaram na última sexta-feira à noite no centro de Santiago, capital do Chile, em uma segunda grande marcha contra a construção de cinco represas nos rios Baker e Pascua, na Patagônia, para gerar energia hidrelétrica. Os manifestantes, de todas as idades, marcharam desde a Praça Itália até o Palacio de La Moneda, sede do governo chileno, onde se concentraram e acenderam velas como forma de protesto pacífico.
Sob slogans como "Patagônia sem represas" ou "Chile não se vende", a manifestação transcorreu a maior parte do tempo sem incidentes, de forma festiva, e acompanhada de grupos de percussão. No entanto, em frente ao Palacio de La Moneda, um pequeno grupo de manifestantes protagonizou distúrbios que foram contidos pelos canhões lança-água da polícia. A marcha foi convocada por várias organizações ecologistas por meio das redes sociais, depois que, na sexta-feira retrasada, conseguiram reunir mais de 30 mil pessoas em outra manifestação com o mesmo objetivo. A construção das represas, por meio de um projeto chamado Hidroaysén, é um empreendimento conjunto da espanhola Endesa controlada pela italiana Enel e a chilena Colbún, e supõe um investimento total de mais de US$ 7 bilhões, incluindo uma extensa linha de transmissão de mais de 2 mil quilômetros.
-
Lula ignora ataques de Maduro ao Brasil para manter diálogo com ditadura venezuelana
-
Lula, as falas do ditador Maduro e o TSE longe da Venezuela; ouça o podcast
-
Janja em Paris: o que a representante do governo brasileiro fará durante as Olimpíadas
-
Bolsonaro diz que “querem facilitar” seu assassinato e critica medidas de Lula e do STF
Deixe sua opinião