Cerca de 70 pessoas fizeram um protesto, na tarde desta quarta-feira (23), em frente ao consulado de Honduras, na região dos Jardins, em São Paulo. O ato, segundo os manifestantes, serviu para mostrar solidariedade ao povo hondurenho e, ao mesmo tempo, expressar repúdio ao golpe de Estado que depôs o presidente Manuel Zelayda em 28 de junho último, e entregou o comando do governo a Roberto Micheletti.
Um dos organizadores da manifestação, Dirceu Travesso, dirigente da Conlutas, esteve recentemente em Tegucigalpa, capital de Honduras, e se disse impressionado com a resistência do país e a disposição de luta do povo.
O grande sentimento é um sentimento antigolpe. Ninguém legitima o golpe. O debate sobre a figura do Zelaya se divide. O fato é que, mesmo nos setores críticos ao Zelaya, tem uma posição categórica de dizer que o golpe não é a saída para resolver a situação de um país, afirmou Tavesso.
Para ele, a solução para Honduras seria o retorno de Zelaya ao poder, a realização de um debate e a punição dos golpistas. O debate do povo de Honduras não é só a volta de Zelaya. O que se faz com esses golpistas que estão matando gente na rua e prendendo gente? A exigência do movimento é a punição e, além disso, o debate de projetos e perspectivas, que é a questão da Constituinte.
De acordo com Travesso, uma reunião deve ser realizada na quinta-feira (24), na sede da Conlutas, em São Paulo, para definir novos atos de apoio ao povo hondurenho.
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