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Manifestações de 1º de Maio levam milhares às ruas pelo mundo

Ato do Dia do Trabalho em Moscou, na Rússia, foi marcha pró-governo | Natalia Kolesnikova/AFP
Ato do Dia do Trabalho em Moscou, na Rússia, foi marcha pró-governo (Foto: Natalia Kolesnikova/AFP)

As manifestações pelo 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho, levaram milhares de manifestantes às ruas em cidades por todo o mundo.

Em Moscou, na Rússia, dezenas de milhares marcharam pela icônica Praça Vermelha em ato pró-governo. As pessoas carregavam bandeiras com as cores russas e balões e gritavam pedidos por melhores salários e empregos para os jovens, sem criticar diretamente o governo do presidente Vladimir Putin.

Na Turquia, a polícia usou canhões de água e gás lacrimogêneo para tentar dispersar manifestantes em Istambul. Confrontos ocorreram quando um grupo tentou entrar na icônica praça Taksim. Ela foi o centro de protestos em que 34 foram mortos em 1977. Neste ano, o governo proibiu atos no local. Ao menos 36 pessoas foram detidas, segundo a agência Anadolu.

Em outras cidades, os protestos foram pacíficos. Já em Gaziantep, o ato foi cancelado após um ataque a bomba contra uma delegacia local, que deixou ao menos dois policiais mortos.

Confrontos entre manifestantes e a polícia marcaram também a manifestação em Manila, nas Filipinas. Cerca de 2 mil ativistas de esquerda enfrentaram os agentes antidistúrbios, que usaram escudos e canhões de água para impedir que o grupo chegasse perto da Embaixada dos EUA na cidade. Líderes trabalhistas disseram que 20 manifestantes ficaram feridos.

Imagens de TV mostram que alguns conseguiram furar o bloqueio policial e outros batendo com pedaços de madeira em um caminhão de bombeiro. Ninguém foi detido e o grupo se dispersou após duas horas.

Também já registraram grandes atos neste domingo países como França, onde houve confronto com a polícia, Inglaterra, Ucrânia e Líbano.

Em Cuba, milhares de trabalhadores marcharam em apoio às medidas de flexibilização econômicas de Raúl Castro, que presidiu a cerimônia em Havana.Os manifestantes também expressaram seu apoio aos governos do Brasil e da Venezuela.

Como todos os anos, empregados e estudantes desfilaram em vários pontos da ilha para celebrar o Dia do Trabalho.Somente em Havana participaram 600 mil pessoas, segundo a imprensa estatal, aos gritos de apoio ao socialismo.

Protesto em Ancara, na Turquia | Adem Altan/AFP

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Protesto em Ancara, na Turquia

Ativista do Partido Comunista russo segura quadro com imagem do líder soviético Joseph Stalin | Kirill Kudryavtsev/AFP

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Ativista do Partido Comunista russo segura quadro com imagem do líder soviético Joseph Stalin

Polícia detém manifestantes em Paris | Miguel Medina/AFP

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Polícia detém manifestantes em Paris

Polícia detém manifestantes em Paris |

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Polícia detém manifestantes em Paris

Membros da Federação Independente de Sindicatos da Rússia participam do ato de 1° de Maio | Natalia Kolesnikova/AFP

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Membros da Federação Independente de Sindicatos da Rússia participam do ato de 1° de Maio

Manifestação na República Popular de Donetsk, região separatista que declarou independência da Ucrânia | Aleksey Filippov/AFP

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Manifestação na República Popular de Donetsk, região separatista que declarou independência da Ucrânia

Ativistas queimam uma efígie do presidente filipino Benigno Aquino | Noel Celis/AFP

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Ativistas queimam uma efígie do presidente filipino Benigno Aquino

Trabalhadores estrangeiros também participam de ato em Beirute, no Líbano | Anwar Amro/AFP

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Trabalhadores estrangeiros também participam de ato em Beirute, no Líbano

Trabalhadores estrangeiros também participam de ato em Beirute, no Líbano | Anwar Amro/AFP

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Trabalhadores estrangeiros também participam de ato em Beirute, no Líbano

Protesto em Ancara, na Turquia | Adem Altana/AFP

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Protesto em Ancara, na Turquia

Dia do Trabalho sendo comemorado em Havana, Cuba | Adalberto Roque/AFP

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Dia do Trabalho sendo comemorado em Havana, Cuba

Marcha de 1° de Maio em Paris | Alain Jocard/AFP

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Marcha de 1° de Maio em Paris

Marcha de 1° de Maio em Marseille, na França. No ato, ativistas carregam imagens, em protesto, do ministro de Economia e Indústria, Emmanuel Macron, do presidente francês Francois Hollande e do presidente do Movimento das Empresas Francesas (MEDEF) Pierre Gattaz | Franck Pennant/AFP

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Marcha de 1° de Maio em Marseille, na França. No ato, ativistas carregam imagens, em protesto, do ministro de Economia e Indústria, Emmanuel Macron, do presidente francês Francois Hollande e do presidente do Movimento das Empresas Francesas (MEDEF) Pierre Gattaz

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