As manifestações pelo 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho, levaram milhares de manifestantes às ruas em cidades por todo o mundo.
Em Moscou, na Rússia, dezenas de milhares marcharam pela icônica Praça Vermelha em ato pró-governo. As pessoas carregavam bandeiras com as cores russas e balões e gritavam pedidos por melhores salários e empregos para os jovens, sem criticar diretamente o governo do presidente Vladimir Putin.
Na Turquia, a polícia usou canhões de água e gás lacrimogêneo para tentar dispersar manifestantes em Istambul. Confrontos ocorreram quando um grupo tentou entrar na icônica praça Taksim. Ela foi o centro de protestos em que 34 foram mortos em 1977. Neste ano, o governo proibiu atos no local. Ao menos 36 pessoas foram detidas, segundo a agência Anadolu.
Em outras cidades, os protestos foram pacíficos. Já em Gaziantep, o ato foi cancelado após um ataque a bomba contra uma delegacia local, que deixou ao menos dois policiais mortos.
Confrontos entre manifestantes e a polícia marcaram também a manifestação em Manila, nas Filipinas. Cerca de 2 mil ativistas de esquerda enfrentaram os agentes antidistúrbios, que usaram escudos e canhões de água para impedir que o grupo chegasse perto da Embaixada dos EUA na cidade. Líderes trabalhistas disseram que 20 manifestantes ficaram feridos.
Imagens de TV mostram que alguns conseguiram furar o bloqueio policial e outros batendo com pedaços de madeira em um caminhão de bombeiro. Ninguém foi detido e o grupo se dispersou após duas horas.
Também já registraram grandes atos neste domingo países como França, onde houve confronto com a polícia, Inglaterra, Ucrânia e Líbano.
Em Cuba, milhares de trabalhadores marcharam em apoio às medidas de flexibilização econômicas de Raúl Castro, que presidiu a cerimônia em Havana.Os manifestantes também expressaram seu apoio aos governos do Brasil e da Venezuela.
Como todos os anos, empregados e estudantes desfilaram em vários pontos da ilha para celebrar o Dia do Trabalho.Somente em Havana participaram 600 mil pessoas, segundo a imprensa estatal, aos gritos de apoio ao socialismo.
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