Um manifestante que foi baleado na quinta-feira durante um protesto pela restituição do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, morreu na madrugada deste sábado em um hospital da capital, informaram fontes do centro médico.
O professor Roger Vallejo deu entrada na quinta-feira em estado crítico em um hospital de Tegucigalpa com um ferimento de bala na cabeça após uma manifestação, que foi dispersada por forças de segurança.
"Faleceu na madrugada", informou Juan Barahona, líder do movimento Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe, que ficou detido por algumas horas depois do protesto.
"O nome do companheiro é Roger Vallejo e era professor do Instituto San Martín e também secretário do colégio", acrescentou.
Cerca de cem pessoas que estavam no protesto foram presas na quinta-feira e outras ficaram feridas depois que forças policiais dispararam contra a multidão, segundo disseram testemunhas à Reuters.
A polícia informou que, segundo investigações preliminares, as balas que feriram ao menos duas pessoas não foram disparadas por forças de segurança mobilizadas durante o protesto.
As manifestações pelo retorno de Zelaya, que foi afastado do poder por militares em 28 de junho, vinham sendo basicamente pacíficas, enquanto o país é governado pelo presidente interino Roberto Micheletti.
Com a morte de Roger Vallejo, as vítimas fatais relacionadas aos protestos contra o golpe de Estado somam três.
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