QUITO - Os manifestantes que fecharam a indústria petrolífera do Equador no começo deste mês ameaçaram neste sábado retomar os ataques, acusando as empresas de mudarem os termos de um acordo feito na quinta-feira. Líderes dos manifestantes disseram que eles irão se reunir no domingo na cidade de Francisco de Orellana para decidir se retomarão as explosões de oleodutos e a destruição de máquinas de escoamento em sua tentativa de forçar as empresas a investirem mais nas comunidades da região amazônica onde eles trabalham.
Representantes das empresas e autoridades do governo não estavam disponíveis imediatamente para comentar.
Os ataques, que começaram em meados de agosto, prejudicaram as exportações de petróleo do Equador e contribuíram para aumentar os preços de petróleo. O Equador é o segundo maior fornecedor da América do Sul aos Estados Unidos, atrás da Venezuela.
No começo da semana, os manifestantes concordaram com um pacto de "boa vizinhança" com o governo e empresas privadas de petróleo, prometendo interromper os ataques em troca de mais investimentos locais.
Mas os manifestantes alegam que as empresas, que concordaram apenas verbalmente e não assinaram o acordo, estavam tentando abandonar as exigências.
As empresas estariam mais preparadas que antes para proteger suas propriedades, mas o organizador do protesto, Edmundo Espindola, afirma que os manifestantes conseguirão encontrar alvos se os ataques forem retomados.
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