BOGOTÁ - Manifestantes que protestavam contra a visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, atacaram neste domingo (11) várias lojas e agências bancárias no centro de Bogotá.
Pelo menos cinco mil pessos, em sua maioria jovens, romperam o cordão de isolamento estabelecido pela polícia no momento em que a comitiva do presidente americano seguia para a Casa de Nariño, sede da presidência colombiana.
O incidente ocorreu a cerca de 1,5 km da sede presidencial e a polícia tentou conter os manifestantes com jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo.
Alguns manifestantes conseguiram chegar ao bairro de La Candelaria, onde está a sede presidencial, e a polícia deteve 25 pessoas. O confronto também deixou dois feridos, que foram atendidos no centro médico do bairro de La Perseverancia, segundo um oficial.
Em meio ao confronto com a polícia, manifestantes atacaram lojas e agências bancárias, quebrando vidraças e saqueando, principalmente entre as ruas Sete e Treze do chamado centro internacional de Bogotá.
As agências bancárias foram alvo de pedradas e alguns manifestantes bloquearam o tráfego de ônibus na avenida Caracas.
Pelo menos 21 mil homens foram mobilizados para a visita de Bush à Colômbia, que não deverá durar mais que sete horas.
As medidas de segurança também incluem cerca de 40 aeronaves, que sobrevoam a região de Bogotá para impedir ações terroristas.
Antes da chegada de Bush, seis bombas de baixo poder explodiram no porto de Buenaventura e na cidade de Cali, deixando três feridos, mas não foi possível relacionar os ataques à visita de Bush.
Manifestantes venezuelanos ligados ao presidente Hugo Chávez bloquearam neste domingo a ponte internacional que liga a cidade de San Antonio de Táchira à Colômbia, também em protesto contra a visita de Bush.
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