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Estados Unidos

Manifestantes contra Israel que invadiram prédio na Columbia são presos; UCLA tem confrontos

Policiais tiveram que usar uma grua para entrar em prédio da Columbia pelo primeiro andar; na Califórnia, estudantes pró e contra Israel travaram confronto (Foto: EFE/EPA/STEPHANI SPINDEL)

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A polícia de Nova York entrou com um grande número de agentes na noite de terça-feira (30) em um prédio do campus da Universidade de Columbia, invadido por manifestantes contra Israel, e prendeu vários deles. Também pela noite, houve tumulto entre manifestantes pró e contra Israel numa universidade na Califórnia.

Os policiais usaram uma grua para entrar no prédio da Columbia pelo primeiro andar, já que estudantes que participavam do protesto haviam bloqueado as entradas principais.

Os manifestantes não ofereceram resistência, foram detidos um a um e depois levados em vários ônibus para serem fichados em unidades policiais, de acordo com o jornal The New York Times.

Segundo a CNN, mais de 200 manifestantes foram presos na Columbia e na City College de Nova York, outro local de protestos.

O prédio, chamado Hamilton Hall, havia sido invadido na noite anterior por estudantes de graduação da Columbia, epicentro dos protestos universitários nos Estados Unidos contra Israel devido à sua ofensiva contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

A universidade informou em um comunicado que, após saber da invasão do prédio, tomou a decisão de que o protesto havia se tornado responsabilidade da polícia.

“Lamentamos que os manifestantes tenham decidido agravar a situação com suas ações. Depois que a universidade soube, durante a noite, que o Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não nos restou outra alternativa”, disse a instituição.

A Casa Branca reagiu à invasão do prédio da prestigiada universidade nova-iorquina pelos manifestantes: “Tomar prédios à força não é pacífico, é errado”, disse um de seus porta-vozes, Andrew Bates, à rádio pública NPR.

Também pela noite, grupos de manifestantes pró-Israel entraram em confronto com estudantes instalados em um acampamento na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) para protestar contra a ofensiva israelense.

Os confrontos ocorreram horas depois de a universidade anunciar que o protesto “é ilegal e viola a política universitária” e alertar que os estudantes que não saíssem poderiam ser suspensos ou expulsos, segundo informou nesta quarta-feira (1º) o jornal Los Angeles Times.

“Atos horríveis de violência ocorreram no acampamento esta noite e imediatamente chamamos as autoridades para solicitar apoio mútuo. Bombeiros e equipes médicas estão no local. Estamos enojados com esta violência sem sentido e ela deve acabar”, disse em comunicado Mary Osako, vice-reitora de Comunicações Estratégicas da UCLA.

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