Os manifestantes cortaram nesta quinta-feira a luz na Casa do Governo, em Bangcoc, e escalaram os muros do gabinete da primeira-ministra tailandesa, mas as ações não geraram enfrentamentos violentos com os agentes que protegiam o local.
Membros da Rede de Estudantes e Pessoas para a Reforma da Tailândia tentaram retirar a polícia do complexo governamental e deram um prazo para os agentes saírem do local, segundo a imprensa local.
Diante da negativa da polícia, os manifestantes arrancaram parte da cerca de arame da sede do governo e cortaram cabos de energia elétrica.
Outro grupo de manifestantes escalou os muros do gabinete da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, e entrou no local, retirando-se pouco depois.
Os protestos para derrubar o governo aumentaram de intensidade em 25 de novembro, quando os manifestantes invadiram vários ministérios e ocuparam o de Finanças até segunda-feira passada.
Os protestos fizeram com que Yingluck dissolva o Parlamento e convoque eleições antecipadas para 2 de fevereiro de 2014.
Mas o líder da mobilização antigovernamental, o ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, não deseja uma votação até que a administração seja limpada da corrupção e do nepotismo.
A Tailândia vive uma profunda crise desde o golpe militar violento que em 2006 destituiu Thaksin Shinawatra, irmão mais velho de Yingluck.
Desde então, os seguidores e opositores do ex-mandatário que vive no exílio lutam pelo poder, com frequentes manifestações e protestos populares.
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