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Antissemitismo

Manifestantes defendem morte de soldados israelenses durante protesto em frente à Casa Branca

Manifestante empunhando cartaz contra Israel e os EUA (Foto: Oli London/reprodução/X)

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Um grupo de manifestantes realizou um protesto contra Israel em frente à Casa Branca, neste final de semana, ocasião na qual defendeu a violência contra soldados israelenses que participam de operações na Faixa de Gaza, na tentativa de destruir o Hamas e resgatar civis que foram raptados em 7 de outubro.

Durante os atos, alguns participantes pró-Hamas e pró-Hezbollah mascarados apelaram à “jihad” e ao "assassinato de sionistas".

Eles enunciaram slogans em defesa do braço armado do Hamas, instando o grupo a “matar outro soldado agora” e apelando ao Hezbollah para “matar outro sionista agora”, de acordo com vídeos publicados nas redes sociais.

Os manifestantes também seguravam cartazes apelando à “Intifada”, uma referência aos períodos de ataques terroristas palestinos contra civis israelenses, no final da década de 1980, início da década de 1990 e novamente no início dos anos 2000.

Em um dos vídeos, um homem carregava uma bandeira da Frente Popular para a Libertação da Palestina, enquanto queimava a bandeira dos EUA. Outro manifestante empunhava uma bandeira com o rosto de Biden ensanguentado.

Imagens do protesto também mostraram manifestantes vandalizando estátuas em frente à Casa Branca, no Parque Lafayette, onde alguns deles jogaram objetos contra um guarda-florestal e o chamaram de "fascista”.

O porta-voz adjunto da Casa Branca, Andrew Bates, classificou o protesto como "repugnante", em entrevista ao jornal israelense Times of Israel.

“O presidente Biden sempre deixou claro que todo americano tem o direito de expressar pacificamente seus pontos de vista. Mas ele também sempre deixou claro que o antissemitismo, a retórica violenta e o apoio a organizações terroristas assassinas como o Hamas são repugnantes, perigosos e contra tudo o que defendemos como país”, afirmou.

Uma onda de antissemitismo atinge os EUA desde o início da guerra direita entre Israel e o Hamas, em outubro do ano passado.

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