Milhares de manifestantes participaram neste domingo (4) de uma manifestação em Valeta, capital de Malta, para pressionar o Parlamento local para que não aprove uma emenda constitucional que permitiria no país a realização do aborto em casos de risco de morte ou grave dano à saúde da mãe.
Segundo informações do site do jornal Times of Malta, os organizadores da manifestação estimaram a presença de cerca de 20 mil participantes. Carrinhos de bebê vazios com mensagens pró-vida foram colocados nas escadarias do Castille, escritório do primeiro-ministro Robert Abela.
Malta é o único país da União Europeia que proíbe totalmente o aborto. Qualquer cidadão que procure ou ajude a realizar um aborto está sujeito a pena de 18 meses a três anos de prisão.
O governo maltês sustenta que o objetivo é proteger médicos e mães em casos extremos, mas grupos pró-vida ouvidos pelo Times of Malta argumentaram que o texto da emenda é vago e poderia abrir brecha para abortos em casos como diagnósticos de problemas de saúde mental no feto.
“Às vésperas do Natal, surgiu esta proposta de emenda para matar bebês, sem qualquer tipo de discussão”, afirmou a líder da organização Life Network Foundation e organizadora da manifestação, Miriam Sciberras, em seu discurso.
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