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Os manifestantes, muitos mascarados, se reuniram na entrada do Parlamento e lançaram projéteis contra o prédio | EFE/Maxim Marusenko
Os manifestantes, muitos mascarados, se reuniram na entrada do Parlamento e lançaram projéteis contra o prédio| Foto: EFE/Maxim Marusenko

Milhares de manifestantes entraram em confronto com a polícia nesta terça-feira (14) em frente ao Parlamento da Ucrânia, em Kiev, atirando pedras e bombas de fumaça.

Os manifestantes, muitos mascarados, se reuniram na entrada do Parlamento e lançaram projéteis contra o prédio. A polícia disse que 36 pessoas foram presas.

Os parlamentares, que haviam aprovado leis contra corrupção e a nomeação do novo ministro da Defesa, entraram em recesso por causa da confusão.

Não está claro quais são as demandas dos manifestantes. Vários se recusaram a dizer que grupo representavam.

Nesta terça, os deputados votaram contra propostas de reconhecer um grupo ucraniano da Segunda Guerra Mundial como heróis nacionais.

Milhares de simpatizantes do partido nacionalista Svoboda haviam se reunido mais cedo na capital para celebrar o Exército Insurgente Ucraniano, cuja luta pela independência da Ucrânia foi manchada por sua colaboração com os nazistas.

O Svoboda disse que seus membros não foram responsáveis pela agitação. A polícia diz que a ação foi feita por um pequeno grupo de pessoas no comício.

"Isso é uma ação provocativa para desestabilizar a situação na Ucrânia", disse Zoryan Shkiryak, assessor do ministro do Interior.

Crise

O país, que passa por uma crise desde o ano passado, terá eleições parlamentares em 26 de outubro.

Em 2013, o presidente ucraniano Viktor Yanucovich, aliado da Rússia, foi derrubado e, após eleições, Petro Poroshenko, alinhado à UE, foi eleito.

Após a queda de Yanucovich, a Rússia anexou a Crimeia e teve início a insurgência separatista no leste, uma região mais ligada à Moscou.

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