Grupos antifascista e de extrema-direita brigaram neste sábado, 1, em Londres, durante manifestações para marcar o assassinato do soldado britânico, Lee Rigby, há mais de uma semana. A polícia tentou manter separados cerca de 150 apoiadores do Partido Nacional Britânico, que carregavam cartazes contra o islã, de um grupo maior de manifestantes antifascistas, em frente ao Parlamento em Londres, depois que os dois lados trocaram insultos e golpes ocasionais.
Segundo a polícia, várias pessoas foram presas depois que os antifascistas se recusaram a abrir passagem para o outro grupo.
Pequenos protestos de direita foram realizados em outras cidades britânicas, mas o comparecimento ficou muito aquém do esperado pelos organizadores dos protestos.
Policiais, políticos e ativistas têm relatado um aumento de manifestações antimuçulmanas desde que Rigby foi assassinado no último dia 22 de maio por dois homens que se diziam militantes islâmicos.
Na sexta-feira, 31, a família de Rigby lançou um apelo à paz, dizendo: "Lee não gostaria que as pessoas a usassem seu nome como uma desculpa para levar a cabo ataques contra os outros."
Os dois principais suspeitos do assassinato foram recentemente liberados de hospitais após terem sido baleados pela polícia no dia do crime. Michael Adeboale, de 22 anos, foi acusado de assassinato, enquanto Michael Adebolajo, de 28 anos, estava sendo interrogado. Vários outros foram presos e interrogados em conexão com o ataque. A maioria foi libertada sob fiança. As informações são da Associated Press.