Um grupo de manifestantes se reuniu em um comício no Michigan (EUA), na semana passada, para protestar contra a ofensiva de Israel em Gaza, aos gritos de “morte a Israel” e “morte à América”.
O encontro aconteceu na cidade de Dearborn, um subúrbio de Detroit que abrange a maior população árabe do país. A manifestação contou com rodadas de cantos liderados por ativistas locais e líderes religiosos muçulmanos, de acordo com o jornal National Review.
Um dos envolvidos na idealização do protesto iniciou um coro pedindo a “morte da América”, depois de falar sobre o ex-aiatolá iraniano Ruhollah Khomeini e o início do Dia de al-Quds, uma celebração da última sexta-feira do Ramadã em que alguns professam seu apoio a uma “Palestina livre” e "oposição" à existência de Israel.
“Já nos questionaram sobre o motivo de nossos líderes religiosos serem tão anti-América no Dia Internacional de al-Quds e não concentrarem as críticas em Israel. A resposta é que Gaza mostrou ao mundo inteiro porque é que estes protestos são tão anti-América, porque é o governo dos EUA que fornece os fundos para todas essas atrocidades”, disse o ativista local Tarek Bazzi, antes dos manifestantes responderem com os gritos. Em seguida, a liderança da manifestação afirmou que o Estado de Israel “não merece existir”.
Os residentes árabes do Michigan chamaram atenção nacional, nos últimos meses, durante as eleições primárias democratas. Na ocasião, muitos eleitores declararam sua oposição a Israel a partir do voto, depois de optarem pelo “descomprometimento” com Biden, em protesto ao apoio do presidente americano a Tel Aviv.
O estado do Michigan possui uma das maiores populações árabes-americanas do país, somando aproximadamente 300 mil eleitores
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