Cerca de 1.200 pessoas que protestavam contra a premiê tailandesa, Yingluck Shinawatra, invadiram o quartel-general do Exército tailandês para pedir apoio dos militares à sua campanha para derrubar a primeira-ministra.Os invasores, que estavam desarmados, ocuparam o gramado do QG do Exército por duas horas antes de se retirar pacificamente. Eles leram uma carta pedindo que os líderes militares "tomem uma posição" na crise política que assola o país há semanas.
Em resposta, o comandante do Exército da Tailândia, general Prayuth Chan-ocha, pediu que os protestos respeitassem a democracia e a lei. "Não tentem fazer o Exército apoiar um dos lados. As Forças Armadas consideram que somos todos tailandeses e devemos buscar uma solução pacífica o mais rápido possível", declarou em nota.
O general disse que não reprimiu a entrada de manifestantes no QG do Exército porque o protesto era pacífico, mas prometeu reforçar a segurança daqui por diante. Houve atos também na frente da sede do Pheu Thai, partido da premiê, e diante da Embaixada dos EUA em Bangcoc.
Sem eleição
Ontem, a primeira-ministra descartou a antecipação das eleições parlamentares no país para tentar dar fim aos protestos contra seu governo. Os manifestantes a acusam de corrupção e de seguir comandos de seu irmão, Thaksin, ex-chefe de governo exilado em Dubai.
Em entrevista à rede de televisão britânica BBC, Yingluck afirmou que a situação não é calma para um pleito e ela não tem certeza se os opositores ficarão satisfeitos caso ela convoque uma nova eleição.
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