Entre 3.000 e 4.000 pessoas marcharam neste sábado (30) em Glasgow para exigir um segundo referendo sobre a independência da Escócia, depois da decisão dos britânicos de abandonar a União Europeia (UE).
No referendo de 23 de junho, 62% dos escoceses votaram a favor de prosseguir na UE, diferentemente da Inglaterra e de Gales, onde a opção do Brexit venceu.
A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, declarou um dia após a consulta que a questão de um novo referendo sobre a independência estava “sobre a mesa”, depois do realizado em 2014, quando os independentistas perderam.
“Se considerarmos que nossos interesses não podem ser protegidos no contexto do Reino Unido, a independência deve ser uma das opções” possíveis, reiterou na segunda-feira a chefe do Partido Nacional Escocês (SNP).
Em setembro de 2014, em uma primeira consulta pela independência, os escoceses votaram em 55,3% a favor de permanecer no Reino Unido.